manda quem pode
Hoje, dia de São Martinho, deu-me para fazer uma passeata por uma das zonas mais antigas da cidade: a freguesia da Sé. A sua origem paroquial remonta ao ano de 1150, logo após D. Afonso Henriques ter conquistado Lisboa, em 1147. E ao facto de ter mandado arrasar a mesquita que no local existia, para sobre a mesma ordenar a construção da igreja matriz alfacinha, que depois, em 1393, D. João I, elevou a catedral metropolitana.
Para além da Sé Catedral, que deu o nome à freguesia, merece particular realce a igreja de Santo António, onde, segundo a tradição, terá nascido o nosso Santo António, que os italianos dizem de Pádua; a igreja de São João Baptista, o Aljube, a Casa dos Bicos, o Chafariz de El-Rei, e outros motivos patrimoniais, como o Campo das Cebolas e a Zona Ribeirinha.
Já há muito tempo que não percorria esta histórica e nobre zona citadina, mas tenho ainda bem presentes aquelas árvores seculares que vingavam junto ao Aljube e que em vez de serem devidamente podadas e conservadas, como valores históricos que eram da cidade, foram entretanto simplesmete abatidas e por certo nem para madeira de caixão serviram.
Mas como esta, também não sei a que titulo as Escadinhas do Quebra Costas, com entrada e saida para a Rua do Barão e de São João da Praça, passou a denominar-se Beco do Quebra Costas. Provavelmente que estes "golpes" de inteligência não dependem apenas da Rua Augusto Rosa..., mas também ou só... da Praça do Município. Restaurantes não, mas casas de antiquários é que são cada vez mais. Manda quem pode e nem sempre quem sabe